Trabalho Remoto

05 Hábitos das equipes (muito) produtivas no trabalho remoto

Home office já é um termo “antigo” para designar o teletrabalho. É que, como explica Humberto Cagno, presidente da operação brasileira da Unify, a casa do profissional não tem sido mais o local exclusivo para esta modalidade de trabalho.

As facilidades tecnológicas de acesso à internet e de compartilhamento de informações em ambientes remotos tornam possível o que o especialista define como “anywhere worker” (o profissional que trabalha em qualquer lugar que estiver, na tradução do inglês).

No entanto, não é apenas a tecnologia que faz este tipo de trabalho funcionar para as corporações. Pesquisa realizada pela Unify mostra que a maneira de atuação de seus membros faz toda a diferença na produtividade e organização do trabalho e isto influencia diretamente no sucesso destas equipes.

Desta forma, o levantamento, feito com 300 executivos de várias partes do mundo, indica os hábitos desses grupos de profissionais muito bem-sucedidos no teletrabalho. Confira quais são:

1 Conexão torna a distância um mero detalhe

Segundo a pesquisa, 68% das equipes que se dão bem no trabalho remoto têm mais da metade de seus integrantes trabalhando em locais diferentes e 85% delas, mais de um quarto dos seus membros atuando em outros locais.

De certa forma é o que já acontece entre milhões e milhões de pessoas, só que sob a ótica do trabalho. FacebookTwitterWhatsappSkype, Viber, LinkedIn e diversas outras redes encurtam as distâncias e facilitam o contato. Estas equipes, então,  lançam mão destas e também de outras ferramentas corporativas para estarem conectados o tempo todo.

2 As pessoas se comunicam mais entre si
E não só para assuntos de trabalho. O levantamento revela que 86% dos profissionais destas equipes de sucesso no trabalho remoto conversam regularmente com seus colegas de outras localidades apenas para estreitar o relacionamento.

3 A colaboração e o compartilhamento acontecem em tempo real
As equipes muito produtivas em ambientes remotos têm atitude colaborativa, por excelência. Compartilham documentos, sanam dúvidas e trocam informações de trabalho em tempo real, de acordo com o presidente da Unify no Brasil.

4 Foco é a palavra chave para conferências virtuais

É fato que reuniões e conferências podem ser uma grande perda de tempo. E é justamente contra essa maré de horas perdidas que os integrantes das equipes remotas remam. 
Como isso é possível? Simples, só participam de reuniões as pessoas diretamente envolvidas (mesmo). A pesquisa mostra que 51% dos profissionais de equipes remotas bem sucedidas e produtivas nunca (ou raramente) participam de conferências em que grande parte do conteúdo é irrelevante para seu trabalho.

5 Menos monólogo, mais diálogo
Outro ponto relacionado a reuniões e conferências é a natureza da interação, de acordo com Humberto Cagno. Segundo o estudo, 77% das pessoas de equipes de sucesso no trabalho remoto dizem que menos de um quarto das reuniões são monólogos unidirecionais.
Ou seja, há mais abertura para a interação entre os participantes. “As reuniões por videoconferência, por exemplo, tendem a ser mais bem organizadas e feitas com grupos menores, o que aumenta a interação”, diz ele.

Fonte: EXAME

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